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JOINVILLE DE TODOS OS TEMPOS

Era de ouro do rádio joinvilense (Vozes que silenciaram)

  • O radialista Raciel Gonçalves foi crooner de conjuntos musicais incluindo o “Blue Moon Jazz” -

Da redação -16/1/2023 - 7h17min - Ary Silveira de Souza -  16/9/1934 – Nascimento de Raciel Gonçalves em Joinville, filho de Raulino Gonçalves e Adelia Corrêa. Raciel casou com Marli Souza, natural de Itapocu  onde nasceu no dia 11/12/1938, filha de Pedro Nolasco de Souza e Flaviana Maria de Souza. O casamento de Raciel e Marli foi realizado em 27/6/1959. O casal teve oito filhos: Raciel Júnior; Raulino Pedro; Ricardo Cesar (in memoriam), Rogério Carlos; Rinaldo Alfredo; Rubens José; Rene Bento e Mara Marli.

Raciel Gonçalves integrou a primeira equipe da Rádio Cultura de Joinville contratada por José Gonçalves (Jota), fundador da emissora que iniciou suas transmissões de forma oficial, em julho de 1959; informa o radialista e jornalista José Eli Francisco, que também estava entre os primeiros profissionais admitidos. Enquanto Eli teve longa permanência da emissora e fez sucesso, principalmente com a apresentação do noticiário “Nosso Correspondente” e o programa “Show das dez” por mais de 30 anos, uma fatalidade obrigou Raciel a se afastar dos microfones prematuramente.

 “Com sua voz poderosa, Raciel desempenhava as funções de locutor, narrador e repórter” conta Eli Francisco, acrescentando que ele alcançou fama na cidade por ser também cantor. Lembra da participação de Raciel na festa do terceiro ano de fundação da emissora, quando ele interpretou músicas que faziam sucesso na voz de Juca Chaves e Tony Campello. Raciel Júnior, filho do radialista cantor, confirma que seu pai foi crooner de conjuntos musicais incluindo o “Blue Moon Jazz”.

Em 1964, Raciel Gonçalves deixou a Rádio Cultura e ingressou no Departamento de Correios e Telégrafos, assumindo o posto de serviços na localidade de Itapocu, município de Araquari. Dois anos depois, em 1966, voltou com a família para Joinville e foi reintegrado à equipe da Rádio Cultura. No mesmo ano, Raciel estava a bordo da unidade móvel da emissora, uma  Kombi Volkswagen, que conduzia a equipe  esportiva incluindo o narrador Ney Botto Guimarães, quando o veículo sofreu um acidente. Raciel bateu a cabeça nas ferragens do veículo e o forte impacto produziu traumas que o afastou dos microfones para sempre.

Depois de passar por exames e longa espera, por volta de 1970, Raciel foi julgado incapacitado para o trabalho nos Correios e aposentado pela Autarquia por invalidez. Júnior recorda que Raciel teve uma passagem pelo jornal A Notícia na função de Revisor, no início dos anos 70.

Raciel Gonçalves faleceu em Joinville, aos 54 anos, seu corpo foi sepultado no Cemitério Municipal. Fonte: entrevista concedida ao jornalista Ary Silveira de Souza pelo filho do radialista cantor, Raciel Gonçalves Júnior e pelo radialista e jornalista José Eli Francisco, em 12/1/2023/Fotos: arquivo pessoal de Raciel  Gonçalves Júnior

Casamento de Raciel e Marli, em 27 de junho de 1959


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